sábado, 17 de julho de 2010



"O cristianismo seria perfeito, se não tivessem os cristãos"

Mahatma Gandhi

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ladrão que rouba ladrão......

Certo dia um refrão chamou minha atenção.
Dizia assim: “fui no terreno do inimigo e eu tomei tudo o que me roubou”

E ficava perguntando pra mim mesmo: esse tal de inimigo possui algum terreno? E se tem, onde fica? Como se mede o tamanho deste terreno? E lembrei-me do salmista que disse: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude” (Salmo 24). Tudo pertence a Ele, não há nada que não foi criado por Ele. Ele é Senhor de tudo.

A segunda parte do refrão diz: “tomei tudo o que me roubou”.

Jó disse: “O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.” (Jó 1;21)

Quando eu tenho a convicção de que Deus governa toda a minha vida, entendo que ele governa também as ações que aos meus olhos são boas e também aquelas que aos meus olhos são ruins.
Portanto, é o Senhor que dá, é o Senhor que tira. Não existe espaço para um “terceiro” nesta relação. Se ele é o meu dono, não há espaço para outro.

E quando eu entendo isso, não tenho como questionar, pois tenho certeza de que Ele está no controle e recebo tudo de bom grado.

Agora, se porventura, eu entendo que “tenho o direito” de reivindicar aquilo que considero que foi roubado, e vou ao terreno do inimigo “tomar tudo o que me roubou”, me coloco na posição de ter algo, na posição de quem junta tesouros, na posição de quem considera por demais as coisas desta terra.

Então nosso querido Jó vem e diz: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá”. Ou seja, nada temos para ser roubados, e se achamos que temos, então estamos roubando Daquele de que tudo pertence.

Agindo assim, se cumpre não as escrituras, mas aquele velho ditado popular: “ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”.

Talvez seja esse tipo de perdão que motiva uma multidão de pessoas a ir “no terreno do inimigo e tomar aquilo que foi roubado”

sábado, 10 de julho de 2010

Amor sem abracadabra

Autor: Pablo Massolar

Nem "bala bala macia", nem "siri anda lá na praia", muito menos "abracadabra"... se não tiver Amor serei semelhante ao som chato e solitário de um ferreiro moldando o aço ou o bronze.

E ainda que eu tivesse a capacidade extra-sensorial da cartomante ou do sábio, e conhecesse todas as formas de dobrar as forças da natureza, e ainda que tivesse todo o poder, de maneira tal que manipulasse poções, transportasse os montes e as pessoas apenas pela autoridade dos meus "atos proféticos" ou encantamentos, e não tivesse amor, nada seria. Ainda que eu pensasse ser alguma coisa... Nada seria...

E mesmo que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, vítimas de enchentes e terremotos, etíopes ou animais em extinção e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado vivo, mas fizesse todas estas coisas apenas para ser admirado ou até mesmo para tirar algum proveito, gerar mídia espontânea ou descontos no Imposto de Renda, nada disso me aproveitaria. Continuaria vazio...

O amor não é masoquista, mas é sofredor, é paradoxalmente bondoso quando recebe mal; o amor não é invejoso; o amor não dá as mãos com superficialidade, mas abraça calorosamente, se entrega e não fica de nariz em pé.

Não é a favor do escândalo, nem que sejam os escândalos vingados dos seus inimigos. O amor não se entrega somente por prazer, sem vínculo com a vida. É claro que o amor também está presente no ato sexual de quem e em quem há compromisso selado do tamanho da Vida, vivida em fidelidade. Mas ele, o amor, o verdadeiro amor, não pode ser simplesmente robotizado, embonecado, banalizado eroticamente. Não funciona assim.

Não busca os seus próprios interesses, não se encoleriza dramática e irreversivelmente, não levanta falso testemunho; não se entrega à injustiça, mas luta pela verdade;

Tudo sofre, calado às vezes, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Até o que nos parece mais insensato e digno de vingança é deixado pra lá e perdoado por amor.

O amor nunca falha; nunca mesmo... mesmo que lhe pareça o contrário. Mas havendo prognósticos, bênçãos ou maldições ao futuro, serão desfeitos; havendo línguas angelicais, histéricas e descomprometidas com a verdade, se calarão; havendo conhecimento, qualquer conhecimento, será esquecido;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte nos tornamos "poderosos" e até "profetas";

Mas, quando vier Aquele que é perfeito, então o que o é pela metade será deixado de lado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino... queria ser bombeiro, astronauta, super-homem, mago, até mesmo bispo e apóstolo... Mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com estas brincadeiras de menino... e preferi ser apenas servo... do Amor.

Porque agora estamos diante de um enigma, ninguém realmente sabe como será o "futuro", alguns desconfiam e palpitam fervorosamente sobre o que seja, tentam acertar ou descobrir como será, mas ninguém realmente sabe com certeza. Então chegará o dia quanto todos nós, pequenos e grandes, O veremos face a face; agora vemos apenas as sombras, mas já está vindo o dia que O conheceremos como se conhece o bom amigo, o amigo a quem contamos as coisas mais íntimas, os segredos mais guardados e nos recebe alegremente em sua casa. O amigo que conhecemos apenas pelo "alô!" ao telefone ou no olhar que esconde nosso segredo confiado em segurança.

Neste momento ainda permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor amado de graça, sem fingimento e sem hipocrisia. O Amor que anda de mãos dadas com a bondade e a misericórdia todos os dias.


O Deus que é Amor te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

(Texto baseado em I Coríntios 13)

* Todos os creditos do texto são de Pablo Massolar
Fonte: http://ovelhamagra.blogspot.com/2010/07/amor-sem-abracadabra.html

terça-feira, 6 de julho de 2010



"Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias"

Martinho Lutero

segunda-feira, 5 de julho de 2010



"O único cristão morreu na cruz. Somente a prática cristã, uma vida como aquele que morreu na cruz é cristã" -

Friedrich Nietzsche

domingo, 4 de julho de 2010



"Duas coisas me enchem o ânimo de admiração e respeito: o céu estrelado acima de mim e a lei moral que está em mim".
Immanuel Kant

sábado, 3 de julho de 2010



"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou plenamente satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir."
Martinho Lutero